Tu sabes tudo, sabes que te amo.
E eu, o que sei? Será esse amor
já em mim carne e sangue,
serei eu conhecido por ele?
Serei eu contigo um?
Será um só o amor?
Tu sabes tudo,
sabes que te amo,
só por ti eu clamo
Se preciso minha vida darei,
E eu, o que sei?
Sei que és Deus e eu
nada mais que pó se não
estás, se não és em mim,
verdade ainda rasa, nada sei
Tu sabes tudo, sabes que te amo.
E eu, o que sei? Amas-me?
Então deixai que outros
te levem aonde não queres,
vem e segue-me tu!
"Onde estiverem dois ou três reunidos em nome, aí estou eu no meio deles." (cf Mt 18).
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
A Âncora e o Porto
Ao ver Jesus morto,
nos teus braços debruçado,
tive certeza: Ele é o Porto,
tu ó Mãe, és a Âncora
E o mar, o que será?
Serei eu, passado, esperança,
e mesmo a prece que ora faço
Manténs-me seguro,
És quase porto em alto mar,
Segurança já antes do fim,
esperança
E és ainda o farol,
Contigo estou tanto seguro
Quanto se já estivesse no porto
Às vezes esqueço-me
que mar o sou e em meios
às minhas próprias
ondas me perco
Então a ti eu clamo:
"Salve-me, Rainha!"
Logo vens em meu socorro,
e lembro-me: tu és a Âncora
que me abarca ao Porto.
nos teus braços debruçado,
tive certeza: Ele é o Porto,
tu ó Mãe, és a Âncora
E o mar, o que será?
Serei eu, passado, esperança,
e mesmo a prece que ora faço
Manténs-me seguro,
És quase porto em alto mar,
Segurança já antes do fim,
esperança
E és ainda o farol,
Contigo estou tanto seguro
Quanto se já estivesse no porto
Às vezes esqueço-me
que mar o sou e em meios
às minhas próprias
ondas me perco
Então a ti eu clamo:
"Salve-me, Rainha!"
Logo vens em meu socorro,
e lembro-me: tu és a Âncora
que me abarca ao Porto.
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