quarta-feira, 19 de novembro de 2014

E eu, o que sei?

Tu sabes tudo, sabes que te amo.
E eu, o que sei? Será esse amor
já em mim carne e sangue,
serei eu conhecido por ele?

Serei eu contigo um?
Será um só o amor?
Tu sabes tudo,
sabes que te amo,
só por ti eu clamo

Se preciso minha vida darei,
E eu, o que sei?
Sei que és Deus e eu
nada mais que pó se não
estás, se não és em mim,
verdade ainda rasa, nada sei

Tu sabes tudo, sabes que te amo.
E eu, o que sei? Amas-me?
Então deixai que outros
te levem aonde não queres,
vem e segue-me tu!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A Âncora e o Porto

Ao ver Jesus morto,
nos teus braços debruçado,
tive certeza: Ele é o Porto,
tu ó Mãe, és a Âncora

E o mar, o que será?
Serei eu, passado, esperança,
e mesmo a prece que ora faço
Manténs-me seguro,
És quase porto em alto mar,
Segurança já antes do fim,
esperança

E és ainda o farol,
Contigo estou tanto seguro
Quanto se já estivesse no porto
Às vezes esqueço-me
que mar o sou e em meios
às minhas próprias
ondas me perco

Então a ti eu clamo:
"Salve-me, Rainha!"
Logo vens em meu socorro,
e lembro-me: tu és a Âncora
que me abarca ao Porto.

domingo, 26 de outubro de 2014

Nossa Casa

Descobri-te, ó Cristo,
como meu maior tesouro.
Descobri-te, ó Mãe,
como minha rainha.
Coroada não de ouro,
mas de doçura e humildade.
Tal como o Rei, teu filho.
Coroas de flores,
de preces e dores,
recebes de nós,
teus filhos,
amores,
e em teu coração
puríssimo temos o
tesouro mais rico
do Céu sempiterno.
Dele fazemos nossa
morada,
teu coração é
nossa casa.